
Que a vida nos permita compartilhá-la, moldá-la e garimpá-la da maneira exata que queremos é ao mesmo tempo um mérito e um demérito desse luxo que nos advém. É nessa liberdade de exercício de escolha que acabamos, às vezes, como parte da boa narrativa de viver enquanto carregamos exatamente a mesma quantidade de chance de aterrissar no mal. No entanto, outro luxo de nossa disposição dentro dessa afirmação de vida é que nem tudo tem que estar nos extremos também. Ao determinar a extensão e a intensidade de como fazemos as coisas, é possível que às vezes sejamos a elite e outras o ordinário.
Exceto que nada realmente é comum em viver uma vida tão especial quanto essencialmente é. Mesmo as coisas que podem ocorrer como rotina para um podem ser excitantes para os outros, dependendo, é claro, da frequência de sua indulgência, bem como do apreço por elas. Nossas prioridades são opções para alguns, assim como nossos pratos principais para os outros – só que esse tipo de porção nem sempre precisa ser comestível no sentido mais literal.
Em vez disso, essa referência no desenho afirma que esse tempo é mais uma consciência da vida do que um fator dela. Ao relacionar-se com todo o nosso caráter na vida – não tanto no sentido de integridade e essência, mas no fato de ocorrer em temperamento e personalidade para ser uma representação de nossa pessoa, essa agitação nos lados e na corrente é um vir a ser em muito uma versão mais real da realidade – apesar de estar enraizada em primeiro lugar em considerações do ficcional.
Muitas vezes obcecado com o trabalho da imaginação como um retrato muito convincente da realidade, mesmo quando as versões físicas em vida tendem a não abrigar tanto os dotes em clareza, é o que é entendido como a síndrome do personagem principal. Facilmente discernível é o porquê e o quê do que essa atribuição em termos psicológicos ocorre como e muito universal, bem como um fenômeno no encontro real de sua exaltação arrebatadora do eu é essa inclinação para conceber grandes ideias para si mesmo como sendo o protagonista e não apenas em sua própria vida. O fascínio é compreensível de fato para uma espécie tão centrada no eu quanto nós humanos, mas também neste fundamento singular de estabelecer sua proeminência que desfralda a afirmação oposta dela em, portanto, muita rigidez.
Surge, portanto, como o contraste, mesmo quando o conceito de sua concepção é de natureza complementar, é a obsessão – não tão enraizada embora como precursora dela – é a síndrome do caráter colateral. Reivindicar isso como uma perseguição obsessiva do lado das pessoas seria ir longe demais já em um mundo que está apenas começando a se aquecer para essa possibilidade de algo não tão destinado a oprimir. Vamos explorá-lo então como uma perspectiva um tanto silenciosa por enquanto, embora não menos excitante nas avenidas do que ele abre – e com maior liberdade também. Afinal, estar se identificando com a vibe do personagem secundário não precisa deixar de lado sua própria personalidade como um ser humano tão único quanto qualquer outro.
À primeira impressão, o personagem secundário não parece capaz de ser o tipo de pessoa que te anima. Afinal, eles são apenas mais um dos muitos seres que existem, mas ainda ofuscados pela excitação maior que anima o principal. O fato de eles não serem considerados em comprimentos exatos pelos quais o personagem principal se estende – tudo na adesão ficcional a essa linha de distinção é o que mais provavelmente os tornará não o tipo ideal para aspirar a se tornar. Mas também é o fato de que eles estão consideravelmente relaxados, portanto, das expectativas do que deve atender às extenuantes demandas do mundo real que é o que tem potencial para apresentar esse grupo maior de existência como uma perspectiva mais atraente para explorar – mesmo quando não em absoluto, é claro.
Que os personagens secundários muitas vezes assumem o reconhecimento menos “estimado” do chute lateral pode torná-los ainda menos imaginados conjurações da imaginação. Mas o que eles estão perdendo para sempre em interpretação, os personagens secundários estão começando a ganhar um pouco disso para si ultimamente. Pois no estado de existência do personagem secundário veio estabelecer uma percepção muito revigorante – ao descobrir os benefícios de poder perder o peso excessivo de muitas inclinações indevidamente perfeitas, esses secundários fora da consideração primária conseguiram se valer dessa exclusividade do descontraído na evolução muito bem-vinda de sua essência na compreensão.
Também é tal emergir na relatividade deles como necessidades definidas do personagem principal que é o que torna os personagens secundários também mais expansivos uma percepção da personalidade para habitar. Pense nisso em contraste com a essência do que resume a natureza em ocorrer o protagonista e a energia que emana do personagem secundário é muito possivelmente capaz de permear todos os aspectos de qualquer expansão. Isso, apesar de os lados apoiarem o principal e raramente se oporem completamente de alguma forma, e a premissa de sua consideração parece ser muito intrigante.
Os méritos do personagem principal podem se basear no fato de que eles são tão centrais para a narrativa que qualquer entorpecimento de seu ritmo corresponde a um efeito igual e exato do próprio relato. Ao residirem assim em tal poder de interromper o fluxo do ficcional, eles carregam a indesejada responsabilidade de afirmar o must como seres multifacetados, intrincados, de alguma complexidade, pelo menos todos dentro dessa dimensão singular de sua apresentação.
Os personagens secundários, por outro lado, chamam a si mesmos uma identidade que se afirma acima e fora de sua caracterização essencial para também ser explorada em relação àquela que se espera que eles melhorem com mais frequência ao confrontar também às vezes. Eles habitam, assim, um escopo duplo ao se mostrarem mais assertivos no que diz respeito à clareza de sua representação como personagens individuais. Mesmo sem o grande esforço em adicionar profundidade e camadas à sua identidade, os personagens secundários podem e de fato se revelam em preferências não menos individualistas de si mesmos. Isso os torna mais relacionáveis no mundo real, onde as existências raramente são marcadas em exclusividade, ocorrendo necessariamente entrelaçadas com muitas realidades paralelas e vidas cada uma tão ‘principal’ quanto a outra na importância em si e por si.
Curiosamente, porém, essa marcação em profundidade também é complementada pelas afirmações atenuadas de quais personagens secundários têm maior certeza de sua intenção. Uma vida nem sempre encarada pelo foco ofuscante da atenção e, portanto, uma vida que oferece o luxo da privacidade no reino ficcional de governar é uma representação tão realista da vida quanto pode ser na ordem comum da existência. Habitar nas sombras do principal permite que eles busquem em sua própria conveniência as facetas da personalidade que ocorrem como excitantes na pura obscuridade delas. Falar em termos mais abrangentes e muito imediatos também levaria os personagens secundários a exibir uma vida recompensadora na caracterização discreta de diversão e brincadeiras e frescuras, em contraste com as dimensões emocionalmente desgastantes, fisicamente exigentes e moralmente restritivas dos personagens principais excessivamente explorados de a narração.
Que não haja muito interesse no desenvolvimento do personagem que os segundos da decisão ficcional são submetidos pode ser ao mesmo tempo um revés e um mérito deles. Mas em um mundo fixado por muito tempo nas representações nauseantemente perfeitas dos personagens primários, a chance de ressoar com o personagem secundário é uma alternativa maravilhosa para aproveitar o fascínio simplista de. Não é de admirar que essa espécie de aspiração recém-criada de querer ser mais como ninguém em particular, pois os lados abundam em afirmações mais do que singulares que chegam a assumir definição em alusão à elocução da síndrome do personagem secundário valida ainda mais essa moda agora popular de identificar fora do aspecto protagonista na popularidade.
Pensando nisso, porém, os personagens secundários nunca foram realmente ignorados no contexto de suas perpetuações ficcionais. Mesmo sendo menos atendidos pelas faculdades da imaginação humana, os personagens secundários foram absorvendo tais desejáveis que representam mais claramente os requisitos do mundo real. Eles estão sempre lá, talvez não tão contabilizados, mas ainda são importantes à sua maneira e, mais importante, em sua própria satisfação desse ‘status’. E é exatamente por isso que eles são mais realistas, pois os personagens do lado do poço habitam essa dimensão da habitação real onde todos somos prioridades em nossas próprias vidas, mas fora disso não podemos reivindicar nada com certeza absoluta.

Em uma reviravolta de muito interesse novamente, também revela como outro contraste que a síndrome do personagem secundário deve apontar também para outro tropo de perpetração. Mas mesmo aí a relevância na relacionabilidade atinge o fato de ser mais uma forma de representação realista. Mesmo em uma dimensão de compreensão diferente daquela que exploramos ao longo do estabelecimento identitário da mesma, essa versão da síndrome leva em conta aquele ‘motivo’ recorrente na ficção do personagem secundário especificamente visto como pouco importante o suficiente para quase sempre se perder morrer.
Essa interpretação das circunstâncias, é claro, não sustenta a glória que os personagens secundários passaram a abranger ultimamente, mas na frente da morte eles são obrigados a enfrentar, eles tendem a ser criações ainda mais críveis do que aquelas distorcidas no que é apenas uma construção caprichosa. em para sempre. Que para sempre não existe na realidade é pelo menos tão certo quanto o fato de que nenhum de nós no mundo real pode se gabar de ser o personagem principal em cada busca da vida e de entregar tão bem aquele golpe de praticidade para que ele esteja atingindo exatamente onde dói o suficiente para nos tirar de nosso frágil devaneio é o que torna a síndrome do personagem secundário tão significativa em seu comando de toda a atenção.